terça-feira, 17 de maio de 2016

Al Capone e as Pedaladas

Al Capone, o empresário sem escrúpulos ítalo americano do século passado, após anos cometendo os mais diversos crimes, foi preso por sonegação fiscal. Um delito muito menor que cada um dos outros. Mal comparando, mas comparando, foi com as pedaladas da tia Dilma que se conseguiu o afastamento de alguém que já teve 54 milhões de votos, mas não mais. Não devemos esquecer do conjunto da obra, que motivou a troca, se não ideal, pelo menos útil no momento.

Cabe agora ao mesmo povo que se colocou nas ruas, travar novas batalhas, identificar antigos inimigos, reforçar suas baterias e como dizia um velho amigo super herói - "para o alto e avante"!

Espero que possamos identificar o juiz Sérgio Moro como o chefe dos intocáveis, que sejam samurais, que lutem conosco pela honra e com ela, pela sobrevivência dessa desorganização social chamada Brasil.

Não é hora de esmorecer. Não chegou o tempo de relaxar. Ainda não podemos cantar vitória, mas Roma era o mundo e caiu, o império de Gengis Kahn não durou 3 séculos, a Macedônia passou nas mãos de vários impérios e acabou como havia previsto Tito. 1975, em pleno domínio do militarismo ninguém imaginava que 6 anos depois estariam apeados do poder. Os muçulmanos foram, voltaram e tentam ir de novo da maneira errada, as dinastias egípcias duraram 3000 anos nas mãos de 9 famílias, a idade média viveu uma longa noite de 1000 anos. Por aí caminha a história da humanidade.

Esse caos no pais tropical há de ser vencido. O problema é que a história caminha a passos largos de décadas e/ou séculos. Talvez minha geração não veja o fruto dessa luta, mas nossos descendentes saberão que não nos calamos e que preparamos o solo para um generoso plantio.


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