De repente um gesto de gratidão me apontou para uma verdade inquestionável. Eu só posso ser feliz! Foi como se tocassem no meu ombro dizendo - acorda cara! Deixa eu explicar melhor.
Há pouco tempo atendi um colega médico, casado com minha prima e com um quadro de saúde grave. Internado no CTI conseguimos reverter a situação e ele voltou para casa. Nunca havia me passado pela cabeça qualquer remuneração pelo trabalho, visto que sou da antiga e não recebo de colega, ainda com o agravante de ser casado com uma prima. Ainda assim fui premiado com um Ipod que veio a se tornar mais uma paixão da minha vida. Eu de fato ia comprar um, mas nunca com a qualificação deste. Honestamente acho legal o reconhecimento de um esforço e vaidade a parte confesso que gostei demais.
Passa-se um tempo e outra situação médica mereceu nova internação. Refeitos do susto e contornado o quadro de saúde do meu colega tudo volta ao habitual e de novo minha prima procura minha mulher querendo saber o que eu precisava. De imediato reagi dizendo que nada queria. Dá-se neste momento a grande revelação!
Instintivamente vagaram meus pensamentos em torno da questão: o que eu preciso ? E eu percebi que não queria e nem precisava de nada. Eu já tinha tudo. Ferramentas, minha mulher Lia já as havia me dado; canivete suiço, Lia já havia me dado, roupas, Lia..., sensação de juventude com nossa filha, Lia..., a volta do convívio com meus filhos, Lia passou uma borracha em um passado, digamos, tumultuado e ...raquete de tenis, Lia...um ombro amigo, Lia..., uma mulher singular, Lia. Incrível é que descobri há alguns dias que Lia é uma abreviação de "LiAdonai", deus para mim em hebraico e eu gente, o que eu tenho para mim...Lia!
Eu tenho tudo que um homem pode querer... eu tenho Lia.
Nossa, Arnaldo! Depois deste blog o que mais você vai conseguir dizer????????????? Vai ser difícil superar.......
ResponderExcluirArnaldo!
ResponderExcluirO mesmo o que a Angela escreveu!
A Lia deve estar nas nuvens com este blog no Dia dos Namorados!
Beijos
Sou essa deusa porque ele é meu o amor verdadeiro.
ResponderExcluiruauuuuuuu com uma declaracao destas,minha querida amiga esta nas nuvens...e tenho a certeza de que é tudo sincero.....
ResponderExcluircasal vinte....um super beijo pra voces dois
Que lindo, Arnaldo! Fiquei emocionada com essa tua declaração de amor pela Lia! Que vocês dois continuem sempre assim, unidos e felizes, compartilhando esta alegria com todos os que os cercam. Beijos aos dois!
ResponderExcluirQue lindooooooooooooooooooooooo!!
ResponderExcluirBela, sincera e merecida homenagem. Sou testemunha da mágica.
ResponderExcluirLindo Arnaldo. Que bom ter um amigo como voce. Magda
ResponderExcluirnão disse?! ;)
ResponderExcluirLindo! Declaração de amor mais linda! Quando a pessoa certa está ao nosso lado, não precisamos de mais nada. Um beijão!
ResponderExcluirDescobrindo o Blog do Meu Irmão
ResponderExcluirAcordei às quatro da manhã, sem sono. A cabeça cheia de pensamentos, uma mistura de emoção, curiosidade e aquela excitação mental que impede o corpo de descansar.
Pensando na conversa com o Arnaldo, o riso, a coincidência, e a troca de textos, de repente me veio à cabeça o título que ele tinha usado: A Vênus de Copacabana.
Fiquei curioso com aquela estátua. Usei a lente do Google para me inteirar desse fato.
A famosa Vênus de Willendorf, uma peça de 25 a 28 mil anos atrás, descoberta na Áustria.
Um símbolo da fertilidade, do amor e da sensualidade feminina.
Aquela estátua é quase uma lembrança física de como o homem olha o feminino desde o começo do tempo.
Foi então que, curioso, entrei no blog do Arnaldo.
Fui clicando sem saber em qual parar — até que escolhi o primeiro, de 2010.
E, por alguma razão, comecei a ler… e não consegui parar.
O texto se chama “O que você pode querer.”
É uma das homenagens mais bonitas que já li.
Começa com uma história simples — um gesto de gratidão de um colega, um presente inesperado — e termina com uma revelação que é pura poesia:
“Descobri que Lia é uma abreviação de LiAdonai, deus para mim em hebraico… e eu tenho Lia.”
Esse trecho me atravessou.
Talvez porque, ao longo da vida, a gente vai se esquecendo de agradecer o que é essencial, e o Arnaldo conseguiu transformar esse reconhecimento em arte.
Uma característica dele: criar coisas, ditos e atitudes que se eternizam para os que presenciam ou ficam sabendo.
Ele faz isso de um jeito que é só dele, sempre trazendo um brilho — misturando inteligência, sensibilidade e uma espiritualidade silenciosa.
Aquele “puritano” que a filha chama de careta é, na verdade, um cara de coração limpo e olhar de poeta, que deixa marcas por onde passa.
Depois de ler esse texto, percebi que é indispensável ler seus textos, que trazem mensagens por vezes misturando histórias verdadeiras, mostrando valor com uma mistura de ensinamento, cultura, poesia, sempre contadas com grandes tiradas, trazendo surpreendentes interpretações profundas e muito interessantes, criando uma curiosidade que cabe lembrar uma expressão que ele usa quando gosta de um livro:
“É daqueles que só consegue parar quando termina de ler inteiro.”
— Mauro