sexta-feira, 4 de março de 2011

Revolta do Tostão

Tenho travado uma guerra solitária que eu decidi chamar de a "Revolta do Tostão". Trata-se de exigir os tostões de troco ou arredondar em favor do cliente. Faço sempre um discurso em voz alta no caixa e invoco uma lei que nem sei se existe.

Coisas de velho diriam alguns. Explico que não se trata de equilibrar o orçamento, mas de respeito às regras estabelecidas e ao consumidor.

Outro dia fui comprar um brinde para minha filha Ilana de 9,99. Deu-se então o seguinte diálogo com a moça do caixa:

- Você tem 1 centavo, porque se não terá que me dar 5 centavos de troco
- vou falar com a gerente
- Não, caso não me dê, terá que falar com a polícia!....recebi os 5 centavos.

Lia, "ma femme", lembra que os grandes crimes ocorrem porque não foram inibidos quando eram pequenos. Há que se punir o ladrão de galinha e com máximo rigor, os crimes maiores.

Gorki, na voz do bêbado (consciência) em pequenos burgueses, diz que devemos retribuir as boas ações na mesma moeda e na mesma grandeza, para que não se estimule a ideia de fazer um pouco e ganhar o mundo, mas para o mal, ah para o mal, (não resisti vivenciar um pouco aquele magnífico personagem) por menor que seja, derruba sobre sua cabeça uma montanha, para que seja extinto ainda no nascedouro!

Se não o fizemos quando era oportuno, se é que já houve esse tempo, tornemos oportuno agora, para que ainda haja tempo, quando chegar o tempo de nossos filhos.

Um comentário:

  1. Concordo contigo Arnaldo. Ja discuti muito em caixas de superemercados por isso. Mas são tantas as coisas erradas, são tantos os nosso direitos que não são respeitados, que acabamos só brigando pelos que nso incomodam mais...parabéns pela atitude. beijos em toda prole e na Lia. Abração
    Edson (ex-DJ)

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