Nos
primórdios dos anos 40 surgiu uma heroina, saída de uma ilha onde só haviam
amazonas, em uma versão greco-romana da princesa Diana de Themyscira e filha de
Hipólita, a rainha das amazonas e Zeus, outro cara adepto da poligamia. Já
perdi a conta das deusas e mortais que conquistou com sua conversa mole.
Era toda
voltada para o bem. Seu laço da verdade era uma expressão poética do polígrafo,
produto famoso de seu verdadeiro pai e defensor da poligamia (vivia de forma
consensual com duas mulheres).
Diferentemente
do super-homem e do Batman, dois extremos da mesma loucura, essa princesa foi
mandada ao “mundo dos homens” para propagar a paz. Uma intransigente defensora
da verdade. Usava uns braceletes que a defendiam das balas mortais. Não voava
como o super-homem, apenas flutuava no ar. Mortal mesmo eram suas curvas.
Uma de suas características mais fortes era a recuperação do
malfeitor. Seu laço da verdade extraia do bandido coisas que o mais profundo de
seu íntimo não permitia verbalizar e o mais forte desses poderes era que
conseguia recuperar uma alma perdida, diferente dos outros super herois que
batem e simplesmente mandam para cadeia.
Agora voltando para casa, encontro Lia em carne e osso,
batalhando, se mantendo firme diante das agruras que nos são impostas por uma
administração que não resiste ao laço ou ao polígrafo e segurando a onda com
firmeza e galhardia. Quando acho que estamos em um beco sem saída, vem ela
flutuando com um sorriso e a solução na mão.
Minha parceira e companheira de sempre e de todas as horas me
parece por vezes uma super heroina. Enfrentou seu câncer e o bateu. Esteve colada
comigo quando tive que enfrentar o meu. Encaixamos um no outro de corpo e alma
como se feitos por encomenda.
Vocês podem achar que eu estou maluco, mas Lia de fato
não é ...só maravilhosa; para mim
ela é a própria mulher maravilha.
Concordo! Super Lia!
ResponderExcluirSim ! Super Lia, complementar ao super Arnaldo !! Casal nota mil !!
ResponderExcluirParabéns Arnaldo, muito legal sua escrita. Lembranças da última estagiária que te atendeu na Clínica Escola Barra.
ResponderExcluirAtenciosamente,
Vanessa Rufino.