Tenho aversão a essa qualificação, muito embora não raro eu mesmo
me surpreenda abusando da expressão. Da mesma forma uso o “Deus me livre” sendo
eu visceralmente um ateu.
Uma mulher bonita já é o suficiente, não precisa ser super. Muitas
meninas quando vão chegando aos seus 45 -50 começam a acreditar que estão
perdendo seu encanto, que não são mais super. “Ah meu Deus” (lá vou eu de
novo). Deixei isso claro na minha crônica “Don Juan e o Puro Sangue Marchador”
(clique e leia).
Minha mulher bateu os 50 e a cada dia é mais deusa e musa
inspiradora. Ainda usa o coque! Valha-me Deus e nossa senhora! (aqui de
novo).
Existem condições “tudo ou nada”. O grande problema no meu
entender do super honesto é que ele pode ter um primo apenas honesto. É
honesto, mas não é super! E aí que mora o perigo. Não existe meio-termo para
isso. Ou é ou não é!
Alguem que não rouba porque tem gente olhando já é “tipo” o primo
do super.
O que levou o país a esse quadro catastrófico foi a prática de uma
gradação da honestidade. “- Pequenos
delitos eventuais até pode”. Rouba-se apenas o que é possível e aos poucos
vai se alargando o conceito de “possível”.
Da mesma forma, as agressões verbais entre um casal tomam um rumo
crescente, passando para os palavrões, empurrões, tapas ... e Maria da Penha!
Comum na área médica sugir uma medicação milagrosa que com o tempo
cai em desgraça e finalmente encontra seu lugar no arsenal terapeutico. O
Brasil está no limite da imoralidade e da antiética. É preciso uma reação também
extremada e rigorosa, com princípios de um samurai para trazer de volta a ética
para os trilhos.
A lava jato está no caminho, mas cabe ao povo fazer a sua parte. E
olha que nem precisa ser super honesto; honesto já está de bom tamanho.
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Reflexão sensata e coerente a respeito do "jeitinho brasileiro".
ResponderExcluirÓtimo !!!
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