Uma expressão
francesa para envergonhe-se quem
nisto vê malícia, numa linguagem meio pernóstica, usada por intelectualóides.
É também o lema da Ordem da Jarreteira, comenda
britânica criada no tempo das Cruzadas.
Conta-nos a
lenda que, em 1347,
durante um baile da corte, a Condessa de Salisbury perdeu a sua liga azul. O Rei
Eduardo III mais que depressa ajoelhou-se e recolocou-a, sob a visão crítica e as pretensas e
discretas contraturas da comissura labial dos nobres, o famoso risinho.
Sem perder a
pose, muito pelo contrário, Eduardo replica a seus críticos: "honi soit qui mal y pense!”, seguido de um pequeno discurso, tudo em francês.
Da mesma forma que culturalmente Roma era grega na época do império romano, em um
bom período da idade média o francês era a língua oficial da corte inglesa.
A verdade é que
era tudo encenação. Não era segredo que Eduardo era “useiro e vezeiro” daquele quintal. Conhecia
como poucos cada linha daquelas colunas que sustentavam seu ninho de amor. Eram
muito mais que íntimos. Dizem as más línguas que Sally deixara a liga meio
solta de propósito para alimentar os sonhos e as taras de Dudu. Coisas
inconfessáveis típicas dos amantes. Cá entre nós, existem registros muito fidedignos
que Sally tratava de suas pernas de forma futurista para a época.
Diferentemente das lisboetas, cuidava para não deixar um só fio de cabelo
visível. Era muito ciosa disso, provavelmente por causa dos ovários polimicrocísticos.
Seguindo essa
linha de divagação vamos acabar justificando as cruzadas, que não é nosso foco
agora.
A polícia
federal por seus componentes, está fazendo um trabalho magnífico de arrumação
da casa. O mais pitoresco em cada prisão é a cara de surpresa dos meliantes. Alegações
como a defesa “dos interesses do povo” e o “sacrifício próprio em detrimento de
uma causa maior” pululam nas bocas de seus advogados.
“Fui a Paris no
mais caro restaurante, paguei com verba desviada dos hospitais públicos, do
salário do funcionalismo, para uma boa representação do nosso estado. Perdi
noites de sono em baladas com minha mulher, gastei verbas em presentes às
custas da merenda escolar e de investimento na segurança, sempre pensando no
bem do povo da minha cidade”.
São de tal forma
canalhas que quase acreditam no papel de vítimas que se auto impuseram. Mesmo
sabendo que seus malfeitos são de conhecimento geral, se postam de vítimas das
sua verdadeiras presas, que somos todos nós, simples mortais.
Fico assistindo
suas declarações esperando o momento que darão uma de Dudu III e atacarão com
a maior desfaçatez um “honi soit qui mal
y pense”.
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... e foi daí que surgiu a Comenda da Ordem da Cinta Liga, não se esqueça disto... Talvez eles criem uma Comenda da Ordem dos Salafrários...
ResponderExcluirRealmente...
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